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A tendência das viagens transformacionais

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Você já se perguntou por que e para que você viaja? Já pensou que pode haver uma diferença entre um turista e um viajante? Essas questões são levantadas quando conversamos sobre as viagens transformacionais. Esse tipo de viagem tem como objetivo provocar uma mudança no viajante e no seu modo de viver. Ser um turista nem sempre significa ser um viajante. Muitas vezes, o turista se movimenta apenas em locais que oferecem poucos impactos culturais, como aeroportos, hotéis, pontos turísticos. O viajante se dispõe a conhecer os lugares fora da rota comum de visitação, a trabalhar durante a viagem e a se aventurar.

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A viagem transformacional é uma tendência que está cada vez mais forte, motivada pelo advento das tecnologias e a dificuldade das interações interpessoais. Já é possível encontrar organizações para apoiar e incentivar esse tipo de experiência, como é o caso da TTC (Colaboradores de Viagens Transformacionais). A TTC oferece opções de destinos, recursos, suporte, ferramentas e inspirações para aqueles que se interessam em realizar esse tipo de viagem.

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Fazer uma viagem transformacional é ser um viajante genuíno. É sair da zona de conforto e ter experiências de aventura, de contato com a natureza ou com os habitantes locais da região. Esse conceito foi idealizado pelo psicólogo, mitólogo e antropólogo cultural Joseph Campbell, um norte-americano que inspirou a criação da saga Star Wars. Em seu livro “O Herói de Mil Faces”, escrito em 1949, em que ele estabelece uma jornada que quase todos os heróis percorrem.

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Aplicado às viagens transformacionais, “o herói” (no caso, o viajante), deve combinar alguns fatores, como por exemplo, ter a intenção de viajar para mudar/transformar sua vida, desafiar a si mesmo com aventuras físicas e/ou em contato com a natureza, estar imerso na cultura e nas interações locais e refletir sobre sua vida/o que você quer dela. O interessante é que Campbell incentiva ainda que a viagem seja feita sozinho, para potencializar a experiência de se envolver em um ambiente diferente e se afastar de seu porto seguro.

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Joseph descreve a viagem em três fases básicas: a partida (em que o viajante descobre o porquê de viajar), a iniciação (em que é possível viver a experiência e refletir sobre sua vida) e o retorno, ou renascimento (em que é feita uma reflexão sobre a experiência e realiza uma mudança de vida). Ao retornar, o viajante traz o aprendizado em sua bagagem, que irá contribuir de forma positiva para seu crescimento pessoal e profissional.

Segundo especialistas, esse conceito está sendo também explorado por hotéis e empresas, que ao perceberem a preocupação dos viajantes em viverem experiências em contato com a natureza, estão criando ações para estarem em harmonia com o meio ambiente. É um movimento que provoca não somente o equilíbrio próprio, mas o conhecimento de como é o impacto do ser humano sobre o meio ambiente. E você, pronto para embarcar em uma viagem transformacional?