Hot Spot: Sifnos, a ilha dos sabores na Grécia
Com um conjunto de três vilas com as tradicionais construções brancas, sua capital Apolônia foi construída no formato de um anfiteatro sobre três colinas no centro da ilha. As charmosas e estreitas ruas são recheadas de bons hotéis e restaurantes melhores ainda. Em qualquer lugar que se entre para comer - desde o boteco mais simples até o restaurante mais requintado - é possível experimentar a deliciosa culinária local como o Mastélo, cordeiro cozinhado em vinho tinto e especiarias; a Amigdalotá, pequenos doces feitos de amêndoa esmagada, água de rosas e açúcar; ou a simples torta de mel.
A alguns quilômetros de Apolônia está o antigo vilarejo de Artemónas, famoso por suas mansões neoclássicas e uma visão panorâmica da ilha de tirar o fôlego. Lá, o clima familiar acolhe os turistas, que são recebidos em todos os restaurantes com cookies fresquinhos e donuts quentes.
Do outro lado fica Kástro, habitada há milhares de anos. Seu nome, que significa Castelo, não é à toa, já que a vila foi construída sobre as ruínas da antiga Sifnos. Para entrar no vilarejo, por sinal, os visitantes passam por baixo das antigas entradas em forma de arco do castelo, usadas na antiguidade como torres de guerra para proteger o assentamento. Lá fica ainda o Museu Arqueológico e a pitoresca igrejinha chamada Eftamártyros, ou Igreja dos Sete Mártires, empoleirada em uma rocha que parece sair do mar. Igrejas em Sifnos, por sinal, são o que mais têm, em um total de 227. No centro da ilha ainda há o Mosteiro Moni Profiti Ilia, construído na Idade Média e que permanece até hoje com uma aparência de fortaleza.
Durante o período arcaico, por volta do século 8 a.C., Sifnos era conhecida por suas minas de ouro e prata e como um centro de produção de cerâmica grega. Por volta do século 5 a.C., todos os recursos se esgotaram, mas a cerâmica permanece até hoje e a arte pode ser encontrada em utensílios domésticos e objetos de decoração por toda a ilha.
O único problema de Sifnos é que para chegar lá precisa de planejamento, já que a ilha praticamente fecha de outubro até a Páscoa. Depois, ela se torna destino de casais e famílias que buscam relaxar sob o sol e o mar Mediterrâneo.